devaneios...
Minha querida Vulcão
Sei que andas mortinha para que te escreva uma carta.
Sei que andas mortinha para que te escreva uma carta.
Minha amiga, não quero que te falte nada, o que eu faço para te ver feliz. Mas prepara-te, vai sair disparate! Mas tu que já me conheces sabes que a disparatar é que me sinto bem e que de tristezas já bastam as que bastam. Hoje não é dia para poesia, rimas e afins e quando leres esta logo pela manhã eu estarei a dormir. Ah pois é, amanhã é dia de gazeta, que se lixem as horas da ministra, o que eu quero é que ela viva feliz e que as meta no …Ups, agora acho que me excedi!
Vou mudar o registo desta carta. Ignora o primeiro parágrafo. Faz de conta que não o escrevi. Alguma coisa me diz que a primeira parte irá ser censurada.
Retomemos a dita.
Minha querida amiga, sei que andas feliz. Como ficar indiferente a estados de alma assim? Se pudesse abraçava todos aqueles que amo e desenhava-lhes sorrisos na cara…
Pronto, agora vai escorrer mel.
Ignora este também.
Vou recomeçar.
Oh gaja, pensas que é fácil, depois dum dia de trabalho escrever cartas?
Queres mimos? Olha vai ver a lua! De preferência acompanhada.
Já viste o que me fazes escrever? Lá se vai a minha reputação pelo cano abaixo.
Depois disto alguém me levará a sério? (se antes já era o que era…)
Olha, fica-te pelo abraço bem apertadinho…é sentido, tu sabes!