Se te pedir a lua...
Coloca nas minhas mãos o brilho iluminado do teu olhar...
Não quero prendas nem grandiosos gestos. Apenas o luminoso brilho. Eu que tanto perdi já para a grandiosidade, peço-te apenas o brilho iluminado desses olhos que sei baços.
Não quero prendas nem grandiosos gestos. Apenas o luminoso brilho. Eu que tanto perdi já para a grandiosidade, peço-te apenas o brilho iluminado desses olhos que sei baços.
E deixa em meus braços esses teus abraços. Apertados, elevados. Abraços de abraços, perfumados, enlaçados, encadeados, enleados. E na minha voz o ruido ténue da serenidade do teu respirar... quando acordada me olhas e abraças e respiras e és!
E não te preocupes, se te pedir a lua, terei então dado-te já dois sois, para que nunca atravesses a escuridão.
Mas não peço nada, amor, que não me possas dar. Apenas a partilha de tudo quanto coloco e deixo...
11 de novembro, de 05