segunda-feira, outubro 24, 2005

carta de orientação

marinheiros de qualquer mar ou deserto ou de coisas outras como o caminhar:

este espaço tem, sinto-o uma liberdade-de-brisa. não tem sentidos. cada um navega no seu sentir.com a sua fantasia. com a sua estrela. é espaço sem espaço. por isso me encantei ( não fora a princesa moura encantada e ele não teria nascido assim. com ternura, mas sem mistério). como o mar, é aberto. como as cartas. as minhas. todas as minhas cartas se abrem como a flor ao sol. estas também. as minhas e as vossas. as nossas. estas cartas são o desenho da nossa liberdade. por isso o encanto que vejo nelas. apetece-me convidar todos, para que todos sintam a liberdade de marinhar neste mar. conhecidos e desconhecidos. escritores. poetas.palhaços ou gaivotas. são cartas de marinhar. umas tristes. outras loiras, outras mouras, outras umas e outras. são cartas para quem gosta de caminhar. cartas à antiga, com data ou sem data com local ou sem local. sem espaço, porque a liberdade é um não espaço onde o tempo não aparece para incomodar o olhar…
gosto deste canto do barco de navegar, não tem ré nem proa, só tem bom-bordo, é um barco de sonhar. entrem. só se entra com carta de marinhar. entrem estamos a navegar…

ps(1): não preciso de convidar entrem o barco navega lento
rd(1) ( rd= recado dirigido): moura.princesa. uma carta por dia? ai. não sei se consigo.